A experimentação animal, é o uso de animais não-humanos em experiências, especialmente organismos-modelo tais como vermes nematóides, moscas de fruta, peixes zebra-fish, ratos e ratinhos. Mundialmente, estima-se que, anualmente, são utilizados 50 a 100 milhões de animais vertebrados para experimentação assim como um grande número de invertebrados.
A origem dos animais utilizados varia de laboratório para laboratório mas principalmente de países para país e entre espécies; A maioria dos animais são reproduzidos/gerados em laboratório pelos investigadores, outros podem ser também capturados na natureza em estado selvagem ou fornecidos por concessionários específicos.
A maioria dos animais é sacrificada após serem utilizados.
As investigações e pesquisas são realizadas geralmente dentro de universidades, escolas médicas, empresas farmacêuticas, quintas ou instalações comerciais que fornecem serviços de experimentação animal para a indústria; Incluem pesquisa pura como a genética, biologia do desenvolvimento, estudos comportamentais, bem como pesquisa aplicada, como a investigação biomédica, transplante de células vivas, exames toxicológicos e testes de toxicologia, incluindo testes de cosméticos.
Os defensores desta prática (experimentação animal) argumentam que praticamente todas as conquistas médicas realizadas no século 20 tiveram origem e base na utilização de animais; e que mesmo os computadores mais sofisticados não são capazes de reproduzir as interacções entre as moléculas, células, tecidos, órgãos, organismos e ambiente sendo assim a experimentação animal inquestionavelmente necessária em muitas áreas.
Alguns cientistas e organizações de direitos dos animais, questionam a legitimidade da experimentação animal argumentando que:
- É cruel;
- É de baixo valor científico;
- Está mal regulada;
- Que o progresso na medicina e na ciência está a ser prejudicado por modelos animais enganosos e testes desactualizados que não podem prever os efeitos em seres humanos;
- Que os custos superam os benefícios;
- Que os animais têm o direito inquestionável de não ser utilizado para a experimentação.
A prática da experimentação animal é regulamentada em graus diferentes em diferentes países.
As primeiras referências a ensaios em animais foram encontradas nos escritos dos gregos nos séculos II e IV aC. Aristóteles e Erasístrato foram os primeiros a realizar experiências em animais vivos. Galen, um médico, dissecou os primeiros porcos e cabras e é por isso chamado o pai da dissecação.
Os animais têm sido utilizados ao longo da história da pesquisa científica.
Na década de 1880, Louis Pasteur demonstrou de forma convincente a teoria dos germes da medicina introduzindo antraz em ovelhas.
Em 1890, Ivan Pavlov realizou a famosa experiência para descrever o condicionamento clássico para a qual utilizou cães.
Insulina, de cães, foi pela primeira vez isolada em 1922 e revolucionou o tratamento da diabetes.
Em 3 de Novembro de 1957, um cão russo, Laika, tornou-se o primeiro de muitos animais a orbitar a Terra.
Na década de 1970, tratamentos com antibióticos e vacinas para a lepra foram desenvolvidos utilizando tatus, e depois foram então administrados em seres humanos.
Em 1974, a capacidade do Homem de alterar a genética de animais deu um grande passo em frente porque Rudolf Jaenisch foi capaz de produzir o primeiro mamífero transgénico, através da integração de DNA de um vírus no genoma de ratinhos. Esta pesquisa genética progrediu rapidamente e, em 1996, a ovelha Dolly nasceu, o primeiro mamífero a ser clonado a partir de uma célula adulta.
No século XX as experiências as animais foram questionadas:Claude Bernard, considerado o "príncipe dos vivisseccionistas" e um dos maiores homens da ciência, argumentou que as experiências em animais são "absolutamente decisiva para a toxicologia e higiene do homem". Após algumas experiencias em humanos que tiveram resultados desastrosos uma vez que deram a origem a uma elevada taxa de morte, foram aprovadas novas leis que permitiam e obrigavam a testes em animais antes dos produtos em causa serem comercializados.
A polémica em torno da experimentação animal remonta ao século XVII. Houve também acusações sobre uma base ética, alegando que o benefício para os seres humanos não justifica os danos nos animais. Outra das objecções à experimentação animal veio de um outro factor - muitas pessoas acreditavam que os animais são inferiores aos seres humanos e que são tão diferentes que resultados em animais não poderiam ser aplicadas aos seres humanos. Os cientistas que estão a favor da experimentação animal e que já tiveram contacto com ela, afirmam que os animais são essenciais para o avanço do conhecimento médico e biológico. Ainda outros cientistas importantes vêm sublinhar esta ideia e acrescentar ainda que a partir de fenómenos e reacções apresentadas nos animais é possível transpor para o ser humano porque o modo como este reage e funciona é bastante semelhante.
Esta questão ainda se discute na actualidade uma vez que envolve questões éticas justificando o enorme desentendimento que existe a este nível.
A origem dos animais utilizados varia de laboratório para laboratório mas principalmente de países para país e entre espécies; A maioria dos animais são reproduzidos/gerados em laboratório pelos investigadores, outros podem ser também capturados na natureza em estado selvagem ou fornecidos por concessionários específicos.
A maioria dos animais é sacrificada após serem utilizados.
As investigações e pesquisas são realizadas geralmente dentro de universidades, escolas médicas, empresas farmacêuticas, quintas ou instalações comerciais que fornecem serviços de experimentação animal para a indústria; Incluem pesquisa pura como a genética, biologia do desenvolvimento, estudos comportamentais, bem como pesquisa aplicada, como a investigação biomédica, transplante de células vivas, exames toxicológicos e testes de toxicologia, incluindo testes de cosméticos.
Os defensores desta prática (experimentação animal) argumentam que praticamente todas as conquistas médicas realizadas no século 20 tiveram origem e base na utilização de animais; e que mesmo os computadores mais sofisticados não são capazes de reproduzir as interacções entre as moléculas, células, tecidos, órgãos, organismos e ambiente sendo assim a experimentação animal inquestionavelmente necessária em muitas áreas.
Alguns cientistas e organizações de direitos dos animais, questionam a legitimidade da experimentação animal argumentando que:
- É cruel;
- É de baixo valor científico;
- Está mal regulada;
- Que o progresso na medicina e na ciência está a ser prejudicado por modelos animais enganosos e testes desactualizados que não podem prever os efeitos em seres humanos;
- Que os custos superam os benefícios;
- Que os animais têm o direito inquestionável de não ser utilizado para a experimentação.
A prática da experimentação animal é regulamentada em graus diferentes em diferentes países.
As primeiras referências a ensaios em animais foram encontradas nos escritos dos gregos nos séculos II e IV aC. Aristóteles e Erasístrato foram os primeiros a realizar experiências em animais vivos. Galen, um médico, dissecou os primeiros porcos e cabras e é por isso chamado o pai da dissecação.
Os animais têm sido utilizados ao longo da história da pesquisa científica.
Na década de 1880, Louis Pasteur demonstrou de forma convincente a teoria dos germes da medicina introduzindo antraz em ovelhas.
Em 1890, Ivan Pavlov realizou a famosa experiência para descrever o condicionamento clássico para a qual utilizou cães.
Insulina, de cães, foi pela primeira vez isolada em 1922 e revolucionou o tratamento da diabetes.
Em 3 de Novembro de 1957, um cão russo, Laika, tornou-se o primeiro de muitos animais a orbitar a Terra.
Na década de 1970, tratamentos com antibióticos e vacinas para a lepra foram desenvolvidos utilizando tatus, e depois foram então administrados em seres humanos.
Em 1974, a capacidade do Homem de alterar a genética de animais deu um grande passo em frente porque Rudolf Jaenisch foi capaz de produzir o primeiro mamífero transgénico, através da integração de DNA de um vírus no genoma de ratinhos. Esta pesquisa genética progrediu rapidamente e, em 1996, a ovelha Dolly nasceu, o primeiro mamífero a ser clonado a partir de uma célula adulta.
No século XX as experiências as animais foram questionadas:Claude Bernard, considerado o "príncipe dos vivisseccionistas" e um dos maiores homens da ciência, argumentou que as experiências em animais são "absolutamente decisiva para a toxicologia e higiene do homem". Após algumas experiencias em humanos que tiveram resultados desastrosos uma vez que deram a origem a uma elevada taxa de morte, foram aprovadas novas leis que permitiam e obrigavam a testes em animais antes dos produtos em causa serem comercializados.
A polémica em torno da experimentação animal remonta ao século XVII. Houve também acusações sobre uma base ética, alegando que o benefício para os seres humanos não justifica os danos nos animais. Outra das objecções à experimentação animal veio de um outro factor - muitas pessoas acreditavam que os animais são inferiores aos seres humanos e que são tão diferentes que resultados em animais não poderiam ser aplicadas aos seres humanos. Os cientistas que estão a favor da experimentação animal e que já tiveram contacto com ela, afirmam que os animais são essenciais para o avanço do conhecimento médico e biológico. Ainda outros cientistas importantes vêm sublinhar esta ideia e acrescentar ainda que a partir de fenómenos e reacções apresentadas nos animais é possível transpor para o ser humano porque o modo como este reage e funciona é bastante semelhante.
Esta questão ainda se discute na actualidade uma vez que envolve questões éticas justificando o enorme desentendimento que existe a este nível.
Fica a saber mais em:
http://en.wikipedia.org/wiki/Animal_testing
http://www.buzzle.com/articles/animal-testing-pros.html
http://www.buzzle.com/articles/argument-against-animal-testing.html
http://www.buzzle.com/articles/animal-testing-pros.html
http://www.buzzle.com/articles/argument-against-animal-testing.html
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